"Senhor policial, eu só fui às compras": multa de € 3.000 e cinco anos de prisão | A partir de hoje, isso está proibido por lei.

Na abordagem policial, a multa é de € 3.000 e a pena de prisão é de 5 anos. Dizer que você já fez as compras não basta mais; a lei estabelece a proibição.

Fazer compras no supermercado é uma das atividades mais comuns do mundo, e isso é inegável. Nos últimos meses, até mesmo acenar com a mão para alguém se tornou tão corriqueiro que mal chega a ser notícia. O novo código de trânsito exige cumprimento, e a polícia está entrando em ação.

O que poucas pessoas percebem, no entanto, é que pode haver controles direcionados que não esperamos e que podem nos custar caro, e não apenas financeiramente.

Uma multa de 3.000 euros e cinco anos de prisão — este motorista deve ter feito algo realmente grave para merecer tal medida. Sabemos muito bem que, na Itália, as multas são proporcionais à infração cometida ou, em todo caso, à conduta ilegal adotada.

Mas como alguém pode merecer não apenas uma multa pesada, mas também prisão?

Verificações em todas as frentes

A verdade é que, nos últimos anos, os italianos têm presenciado uma série de fiscalizações completamente inesperadas. Aquelas realizadas por policiais sob o Novo Código de Trânsito são talvez apenas as mais recentes. Lendo os jornais e ouvindo os especialistas em economia, é fácil entender como, nos últimos meses, as fiscalizações se intensificaram, inclusive por órgãos como a Receita Federal.

A Itália é um dos países com os maiores índices de evasão fiscal e, nesse aspecto, também, os responsáveis ​​pela fiscalização tributária se viram obrigados a agir. As multas, inclusive nessa área, estão sendo aplicadas em grande quantidade.

As medidas que podem afetar muitos italianos

Quando falamos de multas, muitas vezes pensamos diretamente no Código de Trânsito, mas elas podem se aplicar a outras circunstâncias. Desta vez, estamos nos referindo a pais divorciados que recebem o Auxílio Único, uma medida introduzida pelo Estado há alguns anos. Geralmente, o valor é concedido para auxiliar famílias com filhos dependentes, portanto, presume-se que será usado para as necessidades das crianças, sejam elas roupas ou outras despesas.

Infelizmente, porém, dados os fatos reais, o Tribunal de Cassação viu-se obrigado a intervir com a decisão nº 24140 de 2023, segundo a qual o progenitor que detém a guarda é obrigado a utilizar o montante em benefício dos filhos, sob pena de multa de 3.000 euros e pena de prisão de cinco anos.